Já viu como se comporta uma sala de aula de 3ª série do Fundamental?
Desorganização total!
Tem aqueles que querem mostrar que fez a melhor tarefa-de-casa, há também os descarados orgulhosos de não fazerem nada. Mas o mais determinante nas personalidades infantis é a (por falta de palavra melhor) MARÉ.
Digo maré porque seguem o movimento; se a maioria ri, os outros riem. Se alguns choram, o resto se derrama em lágrimas.
Veja como o Denver se parece:
Quando cai aquela bola importante, acontece aquele lance de habilidade, o Denver é uma máquina. A movimentação flue naturalmente, as bolas de três aparecem, o banco surpreende. Mas basta errar um arremesso, uma bolazinha pra tudo desandar. Ironia pra um time que tem Vince Carter e J.R Smith, que não perdem uma chance de errar uma arremesso bobo.
Pra sorte deles, Carmelo Anthony desembestou a marcar pontos, superando a média da temporada passada, que já era absurda; e além
disso, Nenê está de volta. Veremos até quando as lesões o permitirão
seguir, mas suas atuações tem sido relevantes. Com média de 15,4 pontos e 7 rebotes, AGORA, é um pivô que impõe respeito.
O mais preocupante é que diferente de uma classe escolar infantil, o Denver não tem um líder de respeito. Serei apedrejado mas não acho que George Karl tenha capacidade pra fazer desse time uma equipe campeã. É extremamente complicado lidar com a personalidade de alguns e eu jamais irei entender como o Denver de uns anos pra cá esqueceu que um dia, talvez, precisará aprender a defender.
Admiro a forma como Karl implantou um ataque que agride tanto, que faz muito ponto o tempo todo mas repudio um esquema que permita levar tantos pontos.
O jogo contra o Spurs foi a melhor ilustração dessa dissiparidade: o San Antonio errou muitos Field Goals, mas mesmo assim se manteve sempre próximo no placar, e no 4º quarto a defesa fez diferença. George Hill marcou Lawson, Jefferson em cima do JR Smith e McDyess de olho no Kenyon Martin, fazendo com que a bola ficasse no Carmelo, que até acertou o arremesso, mas afobado com o tempo (4,2 seg) não fugiu da cavada (offensive foul) do Ginobili e perderam o jogo.
Enquanto o Denver não se dedicar a ler a apostila e aprender a defender terá que se contentar em viver à incômoda sombra de Spurs, Lakers e Dallas. Isso se não piorar ao ponto de ver o Thunder (cheio de "garotos adultos") os ultrapassarem.
Na conferência isso já está acontecendo.
Denver, é hora de estudar!
sábado, 18 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
A emoção de ver a história acontecer...
Já reparou como é bom participar de algo que você tem a certeza que será um sucesso? Que no futuro muitos lembrarão daquele dia como o melhor dia de suas vidas?
É essa a sensação que se tem ao ver a NBA e a NFL recentemente.
Para melhor ilustrar, posso lembrar dois incríveis recordes que foram quebrados essa semana. Brett Favre, o lendário quarterback do Minessota Vikings e New York Giants, quebrou o recorde de partidas consecutivas. Tom Brady quebrou o (próprio) recorde de jardas lançadas para touchdowns, isso em cima dos Jets, numa vitória esmagadora de 45 - 3 e depois de terem perdido no início da temporada regular.
Na NBA, Jason Kidd está próximo de se tornar o 8º jogador com maior número de assistências da história; Larry Brown só precisa de oito vitórias para igualar Pet Riley, Don Nelson e Lenny Wilkins com 1000 vitórias.
Confesso que existe a possibilidade de ser apenas algo temporário, uma sorte de dar tudo certo por um tempo; mas o nível de organização que as ligas (NBA e NFL) alcançaram me faz acreditar que é um progresso consolidado. Muito tempo foi gasto pra que todos os personagens - administradores, jogadores, torcedores - assimilassem um "proceder" coerente para fazer dos jogos, espetáculos. Sem clichês manjados, espetáculos mesmo!
Hoje o que se vê são eventos onde o jogador tem total liberdade para jogar, o jornalista para noticiar, e, sumariamente, o torcedor para torcer. Com conforto, segurança, tranquilidade.
Enquanto isso, vários esportes viram sua crebilidade ser abalada, como o futebol (corrupção de membros pela Copa do Mundo 2010), o vôlei (a descarada entregada do Brasil para a Bulgária no mundial para fugir de Cuba no mata-mata), tênis (Federer e corrupção em sistema de apostas), golfe (Tiger Woods admite ter traído sua esposa incontáveis vezes).
O que vemos de mais interessante nessa situação é que a NBA e a NFL vão nadando contra a correnteza de declínio de esportes mais tradicionais pelo mundo e se juntando ao grupo daqueles que vem ganhando fãs, como a Fórmula 1, o Hóckey, o Atletismo. Isso é muito bom. Tem gente o suficiente pra admirar toda a magia que o esporte tem, seja agora, seja no futuro. Quanto mais públicos, mais investimento virá e a tendência é a perfeição.
Eu espero, e até acredito que acontecerá, que o Brasil tenha o tino de pegar carona nesse crescimento, porque os EUA já estão nessa há muitos anos e hoje colhem os frutos de muito empenho.
É essa a sensação que se tem ao ver a NBA e a NFL recentemente.
Para melhor ilustrar, posso lembrar dois incríveis recordes que foram quebrados essa semana. Brett Favre, o lendário quarterback do Minessota Vikings e New York Giants, quebrou o recorde de partidas consecutivas. Tom Brady quebrou o (próprio) recorde de jardas lançadas para touchdowns, isso em cima dos Jets, numa vitória esmagadora de 45 - 3 e depois de terem perdido no início da temporada regular.
Na NBA, Jason Kidd está próximo de se tornar o 8º jogador com maior número de assistências da história; Larry Brown só precisa de oito vitórias para igualar Pet Riley, Don Nelson e Lenny Wilkins com 1000 vitórias.
Confesso que existe a possibilidade de ser apenas algo temporário, uma sorte de dar tudo certo por um tempo; mas o nível de organização que as ligas (NBA e NFL) alcançaram me faz acreditar que é um progresso consolidado. Muito tempo foi gasto pra que todos os personagens - administradores, jogadores, torcedores - assimilassem um "proceder" coerente para fazer dos jogos, espetáculos. Sem clichês manjados, espetáculos mesmo!
Hoje o que se vê são eventos onde o jogador tem total liberdade para jogar, o jornalista para noticiar, e, sumariamente, o torcedor para torcer. Com conforto, segurança, tranquilidade.
Enquanto isso, vários esportes viram sua crebilidade ser abalada, como o futebol (corrupção de membros pela Copa do Mundo 2010), o vôlei (a descarada entregada do Brasil para a Bulgária no mundial para fugir de Cuba no mata-mata), tênis (Federer e corrupção em sistema de apostas), golfe (Tiger Woods admite ter traído sua esposa incontáveis vezes).
O que vemos de mais interessante nessa situação é que a NBA e a NFL vão nadando contra a correnteza de declínio de esportes mais tradicionais pelo mundo e se juntando ao grupo daqueles que vem ganhando fãs, como a Fórmula 1, o Hóckey, o Atletismo. Isso é muito bom. Tem gente o suficiente pra admirar toda a magia que o esporte tem, seja agora, seja no futuro. Quanto mais públicos, mais investimento virá e a tendência é a perfeição.
Eu espero, e até acredito que acontecerá, que o Brasil tenha o tino de pegar carona nesse crescimento, porque os EUA já estão nessa há muitos anos e hoje colhem os frutos de muito empenho.
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