quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Not in Our House!



                                                                                                                                                                          Engasgado!

São eles que resolvem!

Barcelona era o osso pontudo que desce de lado na garganta  quando o assunto no Arsenal era a Champions League. Desde a derrota na final 2005/06, com o gol do "sortudo" Belletti, que os Gunners engolem em seco ao ver o Azul-Grená. Temem porque perderam quando tinham um "dream team" de Henry, Rosicky e Flamini. Temem porque jogam contra um time de alienígenas, Messi, Xavi, Dani Alves. Enfim, temem pois já apanharam muito.

Mas a cada jogo, a birra só aumentava. As atuações do sobrehumano Messi desmontavam a defesa; o toque de bola do Barcelona mostrava aos garotos de Wenger o que o técnico queria lhes ensinar: o domínio total da posse de bola e do controle de jogo. E aquela gana de vencer se tornava raiva, obrigação, loucura.

Mas ontem o fantasma, outrota incansável, foi exorcizado. Saiu dos crucif... (perdão) pés de Van Persie (77) e Arshavin (83) os gols da alforria, depois de Villa fazer o primeiro volume no placar do jogo aos 25 do primeiro tempo.

O que não posso deixar de ressaltar, é a habilidade, a virtude e principalmente, a inspiração dessa equipe:

ROBIN VAN PERSIE!

 
Esse time é seu, garoto!

Sim, Van Persie é a personificação desse time. E por isso se dá tão bem com Wenger. É por isso que o abraçou depois do gol do empate. Ele é a objetividade da equipe, é onde os passes acabam e a arte começa.
Já disse antes, a faixa de capitão é do Fábregas pela política de mantê-lo anestesiado e não cedê-lo às investidas do Barcelona. Se mais valesse o merecimento, a faixa tinha outro dono.
A habilidade desse garoto tende a crescer e mesmo com o freio de mão de Wenger puxando essa equipe pra trás, acredito que seremos grandes outra vez.


sábado, 12 de fevereiro de 2011

Se o esporte fosse praticado por robôs...

Eu teria emprego!
Bem, se fosse praticado por robôs, Jerry Sloan teria um emprego; o Cavaliers estaria nos Playoffs e o Wizards não teria um episódio com armas de fogo em sua franquia.
Mas a NBA, como todos os esportes, são praticados por humanos. Falhos e complexos.
Há quem diga que isso é bom, que só o torna mais charmoso.
Eu digo que ele é fascinante, muitas vezes, pela necessidade de dedicar-se a entender o homem ou a mulher que joga, que treina, que arremessa, que esbraveja em quadra. A função do técnico de considerar seus jogadores como pupilos, ensiná-los como fazer e o que não fazer.

Seria interessante ver o jogo em si, puro e claro, e como as bolas cairíam sem as preocupações mundanas, sem as contas pra pagar, sem o divórcio avassalador, sem o afamado fator psicológico

Sinceramente? Nãããão!

Seria é muito sem graça. Imagina não ver a camisa do Lebron sendo queimada, as placas de "We Don't Need You!", as vaias, a pressão na hora do lance livre.

A magia do esporte está aí: Na capacidade que tem de se mostrar como um espelho da realidade da vida.

Abraço, Galera
Bruno Barbosa
@BrunoR_Barbosa

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um time de um time...

Um espetáculo. O espetáculo. Acredito que seja esse o melhor desígnio pro Super Bowl XLV
  A organização do evento foi um desafogo para o povo americano, aterrorizado pela última década marcada por acontecimentos trágicos (11 de setembro, a morte de Jean Charles).
Um alívio pra um país que aprendeu a ser grande, a ser exemplo, e que voltou a ser protagonista, alvo das atenções. Pra ser mais exato, 106 milhões de atenções.
Se nos bastidores a comissão organizadora foi brilhante, no battle field foi algo que nomeei de "El Impecable".
Foi um autêntio jogo de xadrez: lá e cá. Intenso.
Bolt, Você é Fraco!
O Steelers pagou, e muito caro, pela má atuação de Ben Roethlisberger no primeiro período. Por sorte, o Packers, sempre cauteloso, apostando em passes curtos e middle runs eficientes, não disparou no placar. Mas os 14 pontos sangraram, pra valer, os planos de Mike Tomlin. O bad boy de Pittsburgh "Big Ben" alternou entre erros infantis e passes geniais para touchdowns. Mas sofreu sonoras três interceptações.

O entrosamento da defesa do Packers foi decisivo pra vitória. Em momento algum os WR ou a linha de defesa se precipitou ou se empolgou; nem se desesperou quando os Steelers encaixaram dois TDs que assustaram. Foram frios, e não foram surpreendidos. Na minha opinião resultado da experiência de Mike Mccarthy.
No duelos de Mikes, ganhou o "velhote"; frio e estrategista.

No fim das contas, merecido. Muito mesmo. E fica a frase

"Steelers, um time de quarter back. Packers, um time de um time."


Abraço, Galera!