quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A emoção de ver a história acontecer...

Já reparou como é bom participar de algo que você tem a certeza que será um sucesso? Que no futuro muitos lembrarão daquele dia como o melhor dia de suas vidas?
É essa a sensação que se tem ao ver a NBA e a NFL recentemente.
Para melhor ilustrar, posso lembrar dois incríveis recordes que foram quebrados essa semana. Brett Favre, o lendário quarterback do Minessota Vikings e New York Giants, quebrou o recorde de partidas consecutivas. Tom Brady quebrou o (próprio) recorde de jardas lançadas para touchdowns, isso em cima dos Jets, numa vitória esmagadora de 45 - 3 e depois de terem perdido no início da temporada regular.
Na NBA, Jason Kidd está próximo de se tornar o 8º jogador com maior número de assistências da história; Larry Brown só precisa de oito vitórias para igualar Pet Riley, Don Nelson e Lenny Wilkins com 1000 vitórias.
Confesso que existe a possibilidade de ser apenas algo temporário, uma sorte de dar tudo certo por um tempo; mas o nível de organização que as ligas (NBA e NFL) alcançaram me faz acreditar que é um progresso consolidado. Muito tempo foi gasto pra que todos os personagens - administradores, jogadores, torcedores - assimilassem um "proceder" coerente para fazer dos jogos, espetáculos. Sem clichês manjados, espetáculos mesmo!
Hoje o que se vê são eventos onde o jogador tem total liberdade para jogar, o jornalista para noticiar, e, sumariamente, o torcedor para torcer. Com conforto, segurança, tranquilidade.
Enquanto isso, vários esportes viram sua crebilidade ser abalada, como o futebol (corrupção de membros pela Copa do Mundo 2010), o vôlei (a descarada entregada do Brasil para a Bulgária no mundial para fugir de Cuba no mata-mata), tênis (Federer e corrupção em sistema de apostas),  golfe (Tiger Woods admite ter traído sua esposa incontáveis vezes).
O que vemos de mais interessante nessa situação é que a NBA e a NFL vão nadando contra a correnteza de declínio de esportes mais tradicionais pelo mundo e se juntando ao grupo daqueles que vem ganhando fãs, como a Fórmula 1, o Hóckey, o Atletismo. Isso é muito bom. Tem gente o suficiente pra admirar toda a magia que o esporte tem, seja agora, seja no futuro. Quanto mais públicos, mais investimento virá e a tendência é a perfeição.
Eu espero, e até acredito que acontecerá, que o Brasil tenha o tino de pegar carona nesse crescimento, porque os EUA já estão nessa há muitos anos e hoje colhem os frutos de muito empenho.

2 comentários:

  1. Raphael Gondim @gondim_news

    Pena que o Brasil não faz lá grandes investimentos de incentivo ao esporte,muito menos ainda na expansão de modalidades que não tem tanta tradição aqui no Brasil por exemplo o Rugby,baseball,hoquei e até mesmo o futebol americano que deveria ser disciplinas esportivas em todas as escolas do brasil por se tratar de algo inovador no país.Enfim o que vemos é um descaso total dessas pessoas influentes que dominam nosso país. temos um grande exemplo que é o nosso basquete que passou anos e anos em queda livre agora que tenta respirar um pouco mais será que outros esportes tradicionais virão a ter suas decadências nesse país tão irregular. fica aí minha crítica.

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  2. Concordo contigo, companheiro. Para vermos como é claro esse descaso, basta imaginar como o esporte tem fácil aceitação nas escolas, universidades e centros de lazer. A criançada, que deve ser o alvo de campanhas de educação no Brasil, tem uma facilidade muito grande de assimilar uma lição quando essa vem acompanhada de um esporte.
    Porém o que se vê que NÃO QUEREM abrir os olhos à esse artifício e ignorar a necessidade de fortalecer o esporte como ferramenta de educação no país.

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