segunda-feira, 5 de março de 2012

Até onde as ligas esportivas americanas conseguem ser grandes?


São outros tempos. O dinamismo das informações, o volume de dinheiro, a repercussão midiática, tudo aumentou. Melhor, se intensificou. E no mundo dos esportes isso acontece de maneira ainda mais impactante: vê-se pela competitividade que se vê nas ligas mais conhecidas: NBA e NFL. Esses campeonatos tiveram que aprender a lidar com ferramentas até então novas no meio, como mídias digitais, blogs, redes sociais e o crescimento da audiência ao redor do mundo. Nada que a visão dos comissionários em investir sempre em técnicas de gestão não suprisse. Porém, como essas ligas superam as adversidades econômicas, políticas e até mesmo culturais, vividas atualmente nos EUA?

Muito se explica pelos modos de gestão de capital pessoal, desde os alicerces. Quando digo capital pessoal, digo de atletas e o sistema de seleção implementado desde as “High School” até o Draft da NBA. O bom jogador é analisado e avaliado desde garoto, suas habilidades, fraquezas, seu modo de agir. Ao ser escolhido, a franquia já sabe o jogador que terá no elenco. 



É nesse tipo de organização que mora o sucesso da liga. Essa mesma filosofia imprime a otimização da formação de atletas: treinamentos específicos, acompanhamentos psicológicos, assistência médica, tudo planejado de maneira que o produto final seja um atleta totalmente capaz de fazer seu melhor jogo, gerar espetáculo, e daí, oferecer o que há de melhor no basquete.

O diferencial da NBA, e também da NFL, provém muito mais da organização e bons princípios de administração do que de talento nato dos jogadores. O sucesso é fruto do que falta, e muito pro Brasil: PLANEJAMENTO.

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